terça-feira, junho 5

* Amazônia preservada!


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou nesta terça-feira (5) que a Amazônia Legal teve o menor índice de desmatamento dos últimos 23 anos. O anúncio foi feito ao lado da presidente Dilma Rousseff durante cerimônia no Palácio do Planalto, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a região teve 6.418 km² de floresta desmatada entre agosto de 2010 e julho de 2011 -- equivalente a quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

Esses dados são do sistema conhecido como Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal) e consolidam informações coletadas ao longo de um ano por satélites capazes de detectar áreas desmatadas a partir de 6,25 hectares.
Segundo o Inpe, os números divulgados pelo Prodes são mais importantes porque são mais precisos do que os do sistema de detecção do desmatamento em tempo real (Deter), que divulga informações mensalmente.
Foi a menor taxa desde que o instituto começou a fazer a medição, em 1988, e houve uma redução de 8% em relação ao mesmo período em 2009 e 2010. No entanto, em dezembro do ano passado, o Inpe havia divulgado uma expectativa de desmate de 6.238 km² -- alta de 3%. O número foi obtido a partir dos dados consolidados do sistema.

Estados

O levantamento feito a partir de imagens de satélite mostra que o estado do Pará foi o que mais derrubou vegetação nativa da Amazônia Legal (3.008 km²), seguido de Mato Grosso (1.120 km²), Rondônia (865 km²), Amazonas (502 km²) e Maranhão (396 km²).
No comparativo entre agosto de 2010 e julho de 2011 e o mesmo período em 2009 e 2010, Rondônia foi o estado que mais apresentou crescimento na degradação do bioma (99%), seguido do Mato Grosso (29%) e Acre (8%).
 Os demais estados compreendidos pela Amazônia Legal apresentaram queda. O bioma abrange áreas de nove estados - Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Segundo a ministra Izabella Teixeira, 81,2% da floresta original da Amazônia está preservada.
Pacote ambiental
 Durante a cerimônia, o governo anunciou diversas medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde indígena. A presidente Dilma assinou o decreto de criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema, área de 105.921 km² que abrange 247 municípios dos estados do Paraná e de São Paulo. Esse comitê, segundo informou o Ministério do Meio Ambiente, vai servir para estabelecer mecanismos de cobrança pelo uso devido dos recursos naturais e evitar surgimento de possíveis conflitos.
A presidente autorizou a criação de duas novas unidades de conservação. Uma delas é a Reserva Biológica Bom Jesus, localizada na Mata Atlântica no estado do Paraná, com 34.179 hectares. A segunda unidade é o Parque Nacional Furna Feia, nas cidades de Baraúna e Mossoró, no Rio Grande do Norte. O parque terá 8.500 hectares e visa a  preservação da caatinga e de cavidades naturais subterrâneas, segundo informou o MMA.

Foram ampliadas ainda as áreas do Parque Nacional do Descobrimento, na Bahia; da Floresta Nacional Araripe-Apodi, no Ceará; e da Florestal Nacional Goytacazes, do Espírito Santo.
A cerimônia também teve um ato simbólico que "transfere" para as Organização das Nações Unidas (ONU) a sede da Rio+20, o centro de convenções Riocentro. Durante o período da conferência, de 13 a 22 de junho, o local será considerado território da ONU.  Ao mesmo tempo, no Riocentro, houve hasteamento das bandeiras do Brasil, da Rio+20, do estado do Rio de Janeiro e da ONU.
(G1)


A saber: Situada na região norte da América do Sul, a floresta amazônica possui uma extensão de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados, espalhada por territórios do Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Porém, a maior parte da floresta está presente em território brasileiro (estados do Amazonas, Amapa, Rondônia, Acre, Pará e Roraima). Em função de sua biodiversidade e importância, foi apelidada de o "pulmão do mundo".

Conhecendo a floresta. 
É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não é muito rico, pois possui apenas uma fina camada de nutrientes. Esta é formada pela decomposição de folhas, frutos e animais mortos. Este rico húmus é matéria essencial para as milhares de espécies de plantas e árvores que se desenvolvem nesta região. Outra característica importante da floresta amazônica é o perfeito equilíbrio do ecossistema. Tudo que ela produz é aproveitado de forma eficiente. A grande quantidade de chuvas na região também colabora para o seu perfeito desenvolvimento.

Como as árvores crescem muito juntas uma das outras, as espécies de vegetação rasteira estão presentes em pouca quantidade na floresta. Isto ocorre, pois com a chegada de poucos raios solares ao solo, este tipo de vegetação não consegue se desenvolver. O mesmo vale para os animais. A grande maioria das espécies desta floresta vive nas árvores e são de pequeno e médio porte. Podemos citar como exemplos de animais típicos da floresta amazônica: macacos, cobras, marsupiais, tucanos, pica-paus, roedores, morcegos entre outros. Os rios que cortam a floresta amazônica (rio amazonas e seus afluentes) são repletos de diversas espécies de peixes.
O clima que encontramos na região desta floresta é o equatorial, pois ela está situada próxima à linha do equador. Neste tipo de clima, as temperaturas são elevadas e o índice pluviométrico (quantidade de chuvas) também. Num dia típico na floresta amazônica, podemos encontrar muito calor durante o dia com chuvas fortes no final da tarde.

Problemas atuais enfrentados pela floresta amazônica:

Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Madeireiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.
Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território.






Com a descoberta de ouro na região (principalmente no estado do Pará), muitos rios estão sendo contaminados. Os garimpeiros usam o mercúrio no garimpo, substância que está contaminando os rios e peixes da região. Índios que habitam a floresta amazônica também sofrem com a extração de ouro na região, pois a água dos rios e os peixes são importantes para a sobrevivência das tribos.
(sua pesquisa)

 

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