terça-feira, setembro 11

* A covardia da violência doméstica


Mulher usa vídeo no YouTube para denunciar violência doméstica 

 Uma mulher da Malásia recorreu ao YouTube para provar que seu marido a agredia fisicamente e mentalmente. Amanda Fong Kim Yen, de 19 anos e grávida de dois meses, publicou um vídeo com cerca de 11 minutos no site, no qual é humilhada por Calven Chik Foo Keong. As imagens foram feitas pelo circuito interno da loja Amanda & Co, administrada pelo casal, e mostra uma discussão com o rapaz bem exaltado.

Na descrição do vídeo, publicado na última segunda-feira (3/09), a mulher explica que gostaria de compartilhar a experiência com qualquer pessoa “por aí”, afirmou que ficou um bom tempo chorando “histéricamente” e com dores abdominais, além de estar traumatizada pelo que ocorreu. Pouco depois do incidente, ela ainda postou um álbum de fotos no Facebook, no qual mostra as escoriações que teve no corpo após a briga.
O vídeo já tem mais de 550 mil visualizações no YouTube e, segundo a mulher, este é um ótimo passo para que haja alguma punição ao agressor. Pouco depois, ela ainda divulgou outra gravação, com pouco mais de dois minutos, na qual a mãe dela, que vai à loja para ajudá-la, também sofre com a agressividade do rapaz.
Nesta semana, a jovem publicou no Facebook que “está se recuperando lentamente” e disse esperar que “as coisas sejam resolvidas” em breve. No entanto, apesar destas denúncias, o marido de Yen não foi detido e nem considerado culpado pelas autoridades locais. Ele também recorreu ao Facebook para escrever que é inocente e garantiu que ficou com o corpo bem machucado.(Aline JesusPara o TechTudo)
 
 
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6 comentários:

  1. Enquanto isso, sabe o que muitas feministas andam fazendo? Tentando censurar as cenas "machistas" da novela Gabriela e alguns comerciais de cerveja... Isso é ainda mais lamentável, pois um movimento que deveria defender as mulheres no mundo real fica se preocupando com as mulheres da ficção.

    E esse caso da Amanda Fong Kim Yen é apenas a ponta de um iceberg gigantesco que engloba todo tipo de violência física e psicológica contra as mulheres. Temos mulheres morrendo em filas de hospitais com HOMENS tendo prioridade no atendimento; mulheres servindo de escravas sexuais; mulheres brasileiras sofrendo tráfico humano para outros países; meninas com menos de 13 anos se prostituindo; mulheres sendo presas e excomungadas por terem desistido de uma gravidez (onde o pai da criança as abandonou)...

    As feministas que me desculpem, mas eu não quero que as minhas filhas e netas sofram no futuro o que as mulheres sofrem hoje. Se não há um movimento por parte das mulheres que lute, grite e questione, então toda luta humana por igualdade e justiça está indo para o lixo.

    Desculpe o desabafo.

    Beijos.

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  2. Wellington, tudo é muito novo para o mundo feminino, é normal o exagero, as posições radicais. No caso desse vídeo da Malásia, revoltante, uma cena que sabemos comum em todos lugares do mundo, incoerente ao lado da foto de casal de comercial de margarina, mostra bem o mecanismo da violência doméstica. Coragem dessa mulher de se expor e expor publicamente o seu drama.
    Entendo que é uma responsabilidade de todos evitar que as próximas gerações tenham que se submeter a essa humilhação.
    Obrigada,

    Beijos meus

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  3. Outra coisa que eu esqueci de comentar é que não adianta nada as pessoas se indignarem e não saírem da frente do PC. Xingar no Twitter e dar uma de revolucionário no Facebook não são atitudes suficientes para corrigir as mazelas do mundo.
    A atitude da mulher que fez o vídeo é elogiável, mas se não houver uma punição para o agressor e proteção para a vítima, a nossa indignação não serviu para nada.

    Beijos.

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    1. A atitude dessa jovem vai dar coragem para muitas outras em todas partes do mundo, ainda que esse homem não seja punido. Nessa questão existem sutilezas perversas, a maior parte das mulheres que sofre esse tipo de agressão entende que é um epísódio isolado, que homem nem sempre consegue controlar seu "nervosismo", que essa cena não se repetirá mais. Não basta uma lei Maria da Penha para mudar a situação, as mulheres precisam mudar a forma de pensar e questionar os limites masculinos de controle da vida de uma mulher.
      O casamento, o "amor" ou uma gravidez, não mais, em lugar nenhum do mundo, pode lhe dar posse e direitos sobre uma mulher.
      Vem daí o exagero todo das feministas. O controle é físico, mental, histórico, e ainda vamos questionar muito e muito o assunto antes de chegarmos a uma situação de igualdade.
      Beijos

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    2. Perfeito, llManuh, eu entendo essa questão do exagero. O vlogueiro Pirulla tem um vídeo no Youtube que fala exatamente sobre isso (vou deixar o link no pé do comentário), comparando esses exageros de grupos que foram reprimidos (ateus, feministas, gays e negros) com uma mola que extrapola o seu limite de equilíbrio após ser comprimida e solta em seguida.
      O problema é que só falar não resolve: é preciso atitude.

      Beijos.

      Vídeo do Pirulla:
      http://www.youtube.com/watch?v=xcmNSgHuPRc

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    3. Excelente vídeo!!! É isso!!

      Obrigada!

      Bjos

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