segunda-feira, julho 16

* Paradoxos do poder


O concurso internacional de fotografia Prix Pictets anunciou os finalistas de sua quarta edição.
Entre os selecionados, que retrataram temas relacionados a "poder", estão fotógrafos de todo o mundo, que elaboraram séries que desafiam o espectador, tratando do poder da natureza, de potências internacionais e até mesmo de disputas de poder em diferentes grupos sociais.
Segundo os organizadores do concurso, o "poder abrange contradição e paradoxo na mesma medida". "As mesmas forças que resultam em desastres e desespero podem gerar esperança e renovação".
O vencedor, que receberá um premio de 100 mil francos suíços (cerca de R$ 207 mil), concedido pelo banco suíço Pictet & Cie, será anunciado no dia 9 de outubro, na renomada Saatchi Gallery, em Londres, onde as fotos dos finalistas serão expostas até 28 de outubro.
A seleção compila alguns dos trabalhos dos 12 fotógrafos finalistas, provenientes de dez países, em quatro continentes: Argélia, Azerbaijão, Bélgica, França, Holanda, África do Sul, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e Vietnã.

 O fotógrafo americano Robert Adams retratou cenas de desmatamento no condado de Clatsop, no Estado do Oregon, em série batizada como 'Voltando no Tempo'. (Foto: Robert Adams/Prix Pictet)
Em sua série 'Vazamento', Daniel Beltrá focou em cenas do derramamento de petróleo após o acidente com a plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México. (Foto: Daniel Beltrá/Prix Pictet)

Acima, Beltrá mostrou a coluna de fumaça que sobe quando o petróleo coletado do vazamento é incendiado. Um total de 411 destes incêndios controlados para usados para eliminar as manchas mais visíveis na superfície do Golfo do México (Foto: Daniel Beltrá/Prix Pictet)
Imagens da periferia de Paris, na França, foram o alvo da série 'Periférica', que também levou um dos prêmios. (Foto: Mohamed Bourouissa/Prix Pictet)
A série 'O Irresistível poder da natureza', do fotógrafo Philippe Chancel, retratou diferentes ângulos dos estragos causados pelo tsunami que atingiu o Japão em 2011. (Foto: Philippe Chancel/Prix Pictet)
Acima, Chancel retrata o poder de destruição do tsunami nos carros esmagados e abandonados na região de Fukushima. (Foto:Philippe Chancel/Prix Pictet)
Em 'Guantanamo: Se a luz acabar', Edmund Clark visitou uma das mais faces mais obscuras do poder dos Estados Unidos, a prisão instalada em Cuba. (Foto: Edmund Clark/Prix Pictet)
Momentos antes da inundação' é a série de Carl de Keyzer que foca em diferentes lugares do mundo que foram atingidos por enchentes, como esta região da Irlanda. (Foto: Carl De Keyzer/Prix Pictet)
A série 'Corpo que trabalha', de Luc Delahaye, foi uma das vencedoras do Prix Pictet. O fotógrafo visitou diversos países em busca de cenas cotidianas, como esta em Porto Príncipe, capital do Haiti. (Foto: Luc Delahaye/Prix Pictet)
Natureza Morta na Zona', de Rena Effendi, tem como alvo os arredores da usina de Chernobyl, evacuados após o acidente nuclear. (Foto: Rena Effendi/Prix Pictet)
Effendi fez as fotos das máscaras de gás abandonadas no chão de uma escola na cidade de Prypiats, próxima de Chernobyl, onde ocorreu o desastre nuclear em 1986. Toda a população de Prypiats teve que ser retirada (Foto: Rena Effendi/Prix Pictet)
A vietnamita An-My Lê foi até Twentynine Palms, na Califórnia, onde as Forças Armadas americanas mantêm campos de treinamento simulando operações no Iraque e no Afeganistão (Foto: An-My Lê/Prix Pictet)
(BBC)

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