quarta-feira, julho 25

* Artistas de rua!


São Paulo é uma cidade caótica, poluição de todos os tipos, nessa época, baixo índice de umidade do ar, gente apressada na diversidade dos tipos físicos, origem, vestimentas, interesses, obrigatória garrafa dágua na mão, em trânsito frenético, transporte público lotado o dia todo, ruas paralisadas pelo grande fluxo de veículos particulares, falta de segurança... e em meio a tudo isso, artistas de rua, vários, em todas regiões movimentadas colaboram para tornar mais agradável circular por essa cidade grandiosa.
Faço parte do pessoal que esquece o que está fazendo para ouvir a boa música, seja no piano dentro da estação do metrô, seja no meio da rua, na frente de prédios históricos, a voz agradável do cadeirante cantando Jota Quest, as performances de dança, dos grafites nos locais mais inusitados, das estátuas vivas, essas me fascinam particularmente! Esses artistas imóveis podem passar despercebidos por algum transeunte desatento!
São Paulo é uma festa, viva os artistas de rua!





















































 Pois é, mas temos um prefeito que se incomoda com isso, mais do que com as suas atribuições!!!

Proibidos de receber doações, artistas de rua de SP se dizem perseguidos por Kassab 
São Paulo – Em pé, em cima de um caixote, em ruas e praças da capital paulista, a estátua viva do homem prateado tem movimentos leves e calmos. O silêncio é outra de suas características. Ele trabalha quase sem fazer barulho. Os sons só mesmo os que a plateia de passantes produz, admirada e surpresa. “É uma arte tão sutil, tão elevada”, diz Carmen Lúcia, que mesmo carregando várias sacolas parou para apreciar o trabalho.
Trocar de posição, só quando cansa ou um expectador generoso deixa uma doação na ânfora. Grato pela contribuição, o homem vestido de cowboy, com o corpo coberto por tinta prata e lentes verdes claríssimas, se move lentamente – para não destoar da função, nem assustar – e solta um chiado baixinho, de robô enguiçado. Estende a mão e oferece uma pedrinha ao passante gentil.
Nos últimos meses, o silêncio do trabalho, antes só quebrado pelo barulho das moedas ao caírem em sua ânfora, foi substituído por constantes avisos de policiais militares de que artistas de rua, como o Homem Prateado, cantores, repentistas, entre outros, não podem mais se apresentar no centro de São Paulo se receberem contribuições do público. “O coronel disse que posso trabalhar sem ânfora”, revela o Cowboy Prateado, contrariado com a deliberação da prefeitura de São Paulo. “Ele (o coronel) trabalha de graça? Ele tem conta para pagar, nós também temos”, reclama o artista.(famalia.com.br)


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