segunda-feira, dezembro 10

* Informação nua e crua..



Já falei muito sobre por aqui e quando acreditei que o assunto estava esgotado, me deparo com essa notícia que vou publicar na íntegra.
Sem mais comentários.

"Número de mulheres assassinadas por mês no Brasil salta de 113 para 372

MULHERES EM RISCO
O número de mulheres assassinadas a cada mês no Brasil saltou de 113 para 372 em 30 anos. Os índices foram levantados pelo IAB (Instituto Avante Brasil) a partir de dados do Datasus, do Ministério da Saúde.

A CADA DUAS HORAS
No início da década de 1980, uma mulher era assassinada a cada 6h28m28s no país. A escalada da violência fez com que o intervalo diminuísse.
Hoje, a cada 1h57m43s, há uma vítima de homicídio nesta parcela da população.

DELITÔMETRO
O IAB, criado pelo jurista Luiz Flávio Gomes, idealizou um "delitômetro" que apura em tempo real o número de homicídios de mulheres no país. O cronômetro está disponível no site da entidade, junto com outro índice que faz o cálculo de mortes no trânsito e assassinatos em geral."(Coluna de Mônica Bérgamo)

Eu não ia comentar, mas vou! Depois, é enojante ver homens "em estado de choque", chorando, declarando que não lembram bem o que aconteceu! Sería só coincidência aumentar a violência contra a mulher, exatamente quando a mulher brasileira acorda para a necessidade de independência financeira, de direito à felicidade?

3 comentários:

  1. E olha que nós estamos falando só do Brasil... Nem quero imaginar como a coisa deve estar no resto do mundo.

    Creio que seria leviano da minha parte associar o aumento da violência contra as mulheres à emancipação das mesmas. Mas ainda assim, noto que as mulheres estão criando mais coragem para lutar contra certos machismos (e machistas), e isso talvez cause a fúria de alguns homens que apelam para ignorância como se a mulher fosse propriedade deles.

    Acho que o assunto vale uma discussão mais profunda.

    Abraços.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não, Wellington, eu não diria que seria leviano associar o aumento da violência à conscìencia e necessidade de emancipação feminina. Mas, nesse país que elegeu uma mulher presidente, conhecido mundialmente pela beleza e liberdade de suas mulheres em andar seminuas, me pergunto que liberdade é essa que tem a mulher brasileira, para trabalhar,para ser chefe de família, para ser vista como símbolo sexual? E para pensar, para resolver a sua própria vida?
      Quem é hoje, o que pensa e quer essa "nova" mulher brasileira?

      Beijos meus

      Excluir
    2. llManuh, penso que deve ser dado um passo de cada vez. Radicalismos geralmente costumam trazer reações abruptas por parte das pessoas que não concordam com a independência feminina. É semelhante ao que vemos com homossexuais, ateus ou vegans: sei que a repressão é uma desgraça, mas acho que ser diplomático surte mais efeitos do que ser radical.
      O que não pode é haver silêncio, conformismo e falta de questionamentos.

      Inté.

      Excluir

Agradeço a sua visita e participação.