terça-feira, dezembro 31

* Feliz Ano Novo!!!




No ano passado...

Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraordinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no ...
último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:

"Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados".

Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos...

Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.
Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.

Mario Quintana

FELIZ ANO NOVO!!!!!!
 
Beijos meus

segunda-feira, dezembro 23

* Chegou o Natal..! Mais um...




Seja lá o que quer dizer para você!

Sim senhor, senhora, eu sei que se comemora o nascimento do Salvador, mas todos os dias nascem Salvadores em manjedouras, vias públicas, moitas, sem que ninguém se importe com isso.
Ah, mas é uma festa de famílias.. Hummm, sei como é!! Mesa farta, muita bebida e todo mundo reunido, contando vantagens, roupa nova, sapato novo, carro novo, e um fim de festa suicida para o fígado, para o bolso, a moral e muitas vezes até para boas relações familiares...Não, não é uma festa para as famílias, é uma festa de solidariedade, confraternização, uma festa para todos, como se fizéssemos todos parte de uma grande família....(a louca..rss)
C O N F R A T E R N I Z A ÇÃO!!! E quem está preocupado com as pessoas além dos muros seguros de nossas casas, das portarias guardadas dos nossos apartamentos, nas ruas? Quantos de nós distribuímos ainda que só as sobras da ceia, que diremos então dos brinquedos abandonados pelas crianças que cresceram.., entulhados num canto qualquer da casa, estragando, atrapalhando o trânsito? E de nossas roupas e calçados em desuso..., livros, eletroeletrônicos?
Ontem, eu li um artigo de um sujeito que está dando consultoria para blogs e faturando 500 mil reais por ano... Sorte dele! Um dos blogs que citou, nem vou registrar aqui, alguma coisa parecida com Look do dia..ahahahahahahahahaha.., fui lá ver o que era! CRUZES!!!!
Uma jovem “famosa” socialite que nunca ouvi falar, posando em mil e uma fotos diárias com blusa &*%, calça @#$, sapatos Y&¨5, bolsas :>0*, e em recepções bizarras, até para festas beneficentes tem look do dia...rss, com figuras que se tornaram conhecidas do grande público em “Mulheres Ricas!”...
Fico imaginando como será o Natal dessa gente!! Segurança na porta, carros blindados para o transporte, ceia encomendada para um cheff de grife, e o look do dia certamente custará o que um chefe de família não consegue ganhar em 10 anos de trabalho!... Não é inveja não, gente, é o absurdo da alienação, da superficialidade, da inutilidade de prioridades...
Mas, como eu não quero estragar a festa de ninguém, afinal é festa, e viver é festar, FELIZ NATAL!!!! Comemore, sorria, abrace muito, coma e beba com parcimônia, alegre-se com a presença de pessoas queridas que não se vê todos os dias, mas..., não perde a noção.., não esquece que todo dia podia ser um dia de festa, para todos, e só assim vamos, de fato, conseguir encontrar essa tal felicidade...
Bóra ser feliz que esse ano, pelo menos, não tive a tradicional crise de depressão pré natal!uHumHummmmm

 
 
 


sexta-feira, dezembro 13

* Nietzsche e a solidão....



Melhor que isso, só a conclusão da minha sobrinha que descobriu que Nietzsche pensa igual a ela... ahahahahahahahahah

 

segunda-feira, dezembro 9

* Pinto e bordo....






"Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço"

Caio Fernando de Abreu

quinta-feira, dezembro 5

* Nelson Mandela, um herói de nossos tempos...




 

Trecho do discurso de Nelson Mandela, no julgamento de Rivonia, de onde saiu condenado à prisão perpétua, mas poderia ser condenado a morte. Sua defesa foi realizada em 20 de abril de 1964, uma segunda-feira, na Suprema Corte de Pretória, na África do Sul.
 
“Eu sou o primeiro acusado.
Tenho um diploma de Bacharel em Artes e prática de anos como advogado em Joanesburgo, em parceria com Oliver Tambo. Eu sou um prisioneiro condenado a cinco anos por sair do país sem permissão e por incitar as pessoas a entrar em greve no final de Maio de 1961.
No início, eu quero dizer que a sugestão feita pelo Estado que a luta na África do Sul está sob a influência de estrangeiros ou comunistas é totalmente incorreta. Eu fiz o que eu fiz, tanto como pessoa quanto como líder do meu povo, pela minha experiência na África do Sul e por meu profundo orgulho de ser africano, e não por conta do que qualquer forasteiro possa ter dito.
Devo tratar de imediato com a questão da violência. Algumas das coisas que disse até agora ao Tribunal são verdadeiras e algumas são falsas. Eu não vou, porém, negar que eu planejei sabotagem. Eu não planejei isso com um espírito de irresponsabilidade, nem porque eu tenho amor à violência. Eu planejei isso como resultado de uma calma e sóbria avaliação da situação política que surgiu após muitos anos de tirania, de exploração e de opressão do meu povo pelos brancos.
Eu admito que fui uma das pessoas que ajudou a formar Umkhonto we Sizwe (braço militar do Congresso Nacional Africano), e que desempenhou um papel proeminente nas suas relações até eu ser preso em agosto de 1962.
Na declaração que estou prestes a fazer vou corrigir falsas impressões que foram criadas por testemunhas do Estado. Eu nego que Umkhonto foi responsável por uma série de atos que claramente saiu da política da organização, e que tem sido utilizado na acusação contra nós.(…)
Nossa luta é contra uma opressão real, não imaginária; ou, para usar as palavras do famoso Procurador do Estado, “a chamada opressão”. Nós lutamos contra duas características que determinam o padrão de vida dos africanos na África do Sul, e que são mantidas pela legislação que nós procuramos repelir. Essas características são a pobreza e a falta de dignidade humana, e nós não precisamos de comunistas, ou dos vulgos “agitadores”, para nos ensinar isso.
Os brancos desfrutam do que pode bem ser o mais alto padrão de vida do mundo, enquanto os africanos vivem na pobreza e na miséria. Quarenta por cento dos africanos moram em reservas que são desesperadamente superlotadas, e muitas vezes são reservas arrasadas pela seca, onde a erosão e o abuso do solo não permitem que eles consigam viver da terra.
Trinta por cento dos africanos ou são lavradores, lavradores inquilinos, ou posseiros de terras possuídas pelos brancos; e trabalham e vivem sob condições semelhantes às dos servos da Idade Média. Os outros trinta por cento restantes moram em cidades onde eles desenvolveram hábitos econômicos e sociais que os aproximam dos padrões dos brancos. Contudo, quarenta e seis por cento das famílias africanas em Joanesburgo não ganham o suficiente para se manterem.
O que os africanos reclamam, porém, não é somente o fato de que eles são pobres e os brancos ricos, mas sim o fato de que as leis feitas pelos brancos são talhadas para preservar essa situação. Há duas maneiras de superar a pobreza. A primeira é via uma educação formal, e a segunda é pela aquisição de técnicas especializadas pelos trabalhadores que, consequentemente, ganharão melhores salários.
No que diz respeito aos africanos, ambas as vias estão deliberadamente obstruídas pela legislação atual. O governo sempre procurou dificultar aos africanos a sua busca pela educação. Existe educação compulsória para todas as crianças brancas a um custo praticamente nulo para seus pais, sejam eles ricos ou pobres. Tais facilidades não estão disponíveis às crianças africanas.
De 1960 a 1961, o gasto per capita do governo para com estudantes africanos em escolas subsidiadas pelo Estado era aproximadamente R 12,46 (rand, moeda sul-africana). No mesmo ano, o gasto per capita com crianças brancas na Província do Cabo (e estes eram os únicos dados que me foram disponibilizados) era de R 144,57. O atual Primeiro-Ministro disse, durante o debate sobre o Decreto da Educação Bantu, em 1953: “Quando eu tiver controle sobre a educação dos nativos, farei com que eles sejam ensinados desde a infância que igualdade aos europeus não é para eles. Pessoas que acreditam na igualdade não serão professores desejáveis aos nativos. Quando o meu Departamento controlar a educação dos nativos, nós saberemos para que classe de ensino superior cada nativo será adequado, e se ele terá ou não uma chance na vida de fazer uso do seu conhecimento.”
Outro grande obstáculo no avanço econômico dos africanos é a barragem pela cor, onde todos os melhores cargos das indústrias são reservados somente para brancos. Além disso, os africanos não têm permissão para formar sindicatos, que sejam reconhecidos pelo Ato de Conciliação Industrial. O governo geralmente responde a suas críticas dizendo que os africanos da África do Sul são economicamente superiores aos habitantes de outros países da África. Nosso protesto não é sobre sermos pobres em comparação às pessoas de outros países, mas sobre sermos pobres em comparação às pessoas brancas do nosso próprio país, e a legislação nos impede de alterar essa desigualdade.
A cada ano, centenas, milhares de africanos são levados à prisão por causa das leis de passe (documento que os negros precisavam portar e indicava os locais que os negros poderiam frequentar). Pior do que isso é o fato de que as leis de passe mantêm maridos e mulheres afastados, levando à desagregação da vida familiar.
A desagregação da vida familiar e a pobreza têm efeitos secundários. As crianças vagueiam pelas ruas das townships (periferia das cidades reservadas aos negros) porque elas não têm nem escolas para irem, nem dinheiro que as capacitem irem à escola, tampouco têm seus pais em casa para assegurar que elas frequentem a escola; porque ambos os pais, se é que há dois, têm que trabalhar para manter a família viva. Isso leva à desintegração dos padrões morais, a um crescimento alarmante da ilegitimidade e a uma crescente violência, que surge, não só politicamente, mas em todos os lugares. A vida nas townships é perigosa; não passa um dia sem que alguém seja esfaqueado ou atacado. A violência sai das townships e atinge as áreas onde vivem os brancos. As pessoas têm medo de andar sozinhas pelas ruas quando escurece. Há aumento nos furtos a residências e no número de ladrões, apesar de agora a sentença de morte poder ser imposta a tais ofensas. Sentenças de morte não podem curar essa ferida virulenta. A única cura é a mudança das condições nas quais os africanos são obrigados a viver e atender a suas aflições legítimas.
Nós queremos fazer parte da população geral; não queremos ser confinados a viver em nossos guetos. Os homens africanos querem morar junto com suas mulheres e filhos, perto de onde eles trabalham; não querem ser forçados a uma existência desnatural nos albergues dos homens. Nossas mulheres querem ficar com seus companheiros; não querem ser deixadas permanentemente viúvas nas Reservas. Nós queremos ter o direito de sair depois das 11 da noite, e não ser confinados aos nossos quartos como criancinhas. Nós queremos ter o direito de viajar no nosso próprio país e procurar trabalho onde nós quisermos, e não onde o Escritório do Trabalho nos manda. Nós queremos uma parte justa da África do Sul; nós queremos segurança e uma voz na sociedade.
Acima de tudo, Sua Excelência, nós queremos direitos políticos iguais, porque sem isso nossa impotência será permanente. Eu sei que isso soa revolucionário aos brancos deste país, porque a maioria dos eleitores será composta por africanos. Isso faz com que o homem branco tema a democracia. Mas não se pode permitir que esse medo impeça a única solução que irá garantir a harmonia racial e a liberdade para todos. Não é verdade que a libertação de todos resultará em dominação racial. A divisão política baseada na cor é inteiramente artificial, e, quando ela desaparecer, sumirá também o domínio de um grupo racial pelo outro. O CNA passou meio século lutando contra o racismo. Quando ele triunfar, como ele certamente deve, ele não mudará essa regra.
Isso, então, é o que o CNA combate. Nossa batalha é essencialmente nacional. É uma batalha do povo africano, inspirada pelo nosso sofrimento e pela nossa própria experiência. É uma batalha pelo direito à vida.
Ao longo da minha existência, dediquei a minha vida à batalha do povo africano. Lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação negra. Acolhi o ideal de uma sociedade livre e democrática, onde todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com igualdade de oportunidades. É um ideal pelo qual espero viver e vê-lo realizado. Mas, Sua Excelência, se for necessário, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer.”
 
 
 

* O Natal e tudo que o cerca..!


Já comprou suas inevitáveis lembrancinhas de Natal?
Tem amigo secreto, tem aquela pessoa que lhe fez um grande favor durante o ano, a vizinha, a tia distante, as crianças, as sacolinhas beneficentes.. etc, etc... Está se preparando psicologicamente para ir à luta?
Nada!! Acorde numa manhã quente e nem pense, um tênis confortável, uma camisetinha regata, vambora sem nenhum preparo psicológico..ahahahahahah.. Se pensar, não vai!
Se estiver numa grande capital como São Paulo, então, é mais emocionante do que um safari na África!





Um calor escaldante e tempo seco não é desculpa para não ir.... Melhor ir agora, quanto mais tempo demorar, pior fica.., e a lista de compras é extensa.., falta o que quero pra mim, o que esqueci, o que ainda vou lembrar...
Aqui não tem inverno não, aqui é verão, papai noel suarento, (que coisa de mal gosto..!)
A boa notícia é que dá uma saudade danada do ar condicionado que quase funciona direito, em um dia cansativo de trabalho...

Vá de ônibus, metrô, não adianta ir de carro, não tem estacionamento em todo lugar e o trânsito não anda!
Boas compras!

E ainda me pergunto por que cada vez que lembro do Natal me dá uma preguiiiiiiiçççççaaaaaa!

 

quinta-feira, novembro 21

* Mensalão, Joaquinzão e Globo, tudo a ver!




‘Mensalão’: Globo deve explicar contrato confidencial a corte italiana 

Correio do Brasil - 20/11/2013 (P/Redação, colaboradores - de Roma, Brasília, SP e RJ.)  

 
 
Fragmento de Nota Fiscal de Serviços expedida pela Rede Globo à DNA Propaganda, do publicitário Marcos Valério

O envolvimento da Rede Globo de Televisão no escândalo que originou a Ação Penal (AP) 470 e terminou na prisão do ex-ministro José Dirceu e do deputado José Genoino, entre outros réus no julgamento que ficou conhecido como ‘mensalão’ mereceu um capítulo à parte no dossiê que o ex-diretor do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato levou com ele para a Itália. Pizzolato aguarda uma nova oportunidade de provar sua inocência, na Justiça daquele país. 
Pizzolato deixou o Brasil e hoje seu paradeiro é desconhecido, mas ele reuniu em um dossiê de mais de mil páginas, ao qual o Correio do Brasil teve acesso, as provas que, segundo seus advogados, “colocam por terra o argumento do relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, de que houve a compra de votos de parlamentares aliados para a aprovação de matérias do interesse do governo no Parlamento”. Caso o ex-diretor do BB consiga provar seu ponto de vista em uma corte italiana, onde deverá responder a um processo, a pedido do Ministério da Justiça brasileiro, “o julgamento do ‘mensalão’ cairá por terra”, afirmam seus defensores.

Cristiana Lobo integra o time de comentaristas do Programa do Jô, na Rede Globo

 

Publicamente, no Programa do Jô da Rede Globo, na madrugada desta quarta-feira, a jornalista Cristiana Lobo concordou que as acusações feitas a Pizzolato “são a base do ‘mensalão” e, sem elas, o processo simplesmente deixaria de existir. Lobo apenas repete o que afirmaram outros comentaristas sobre o julgamento, entre eles o jurista conservador Ives Gandra Martins, em recente entrevista, para quem até o uso da tese do “Domínio do fato” é uma temeridade:
“A teoria do ‘Domínio do fato’ foi adotada de forma inédita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para condená-lo. Sua adoção traz uma insegurança jurídica ‘monumental’: a partir de agora, mesmo um inocente pode ser condenado com base apenas em presunções e indícios”, afirmou Gandra Martins. Usada da forma como foi, para condenar Dirceu, diante das provas a serem expostas por Pizzolato perante um tribunal italiano, a teoria servirá de motivo “para a exposição do Judiciário brasileiro ao ridículo”, comenta um dos advogados de Pizzolato.

Dinheiro na Globo 

Segundo a defesa de Pizzolato, o dinheiro que fluiu para as contas da DNA e de políticos da base aliada, na origem do escândalo, origina-se nas campanhas publicitárias realizadas pela Visanet em veículos de comunicação. “Parte do ‘Bônus de Volume’ (BV) foi desviada para o pagamento de despesas de campanha, o que caracteriza, sim, a existência de um caixa 2″, reconhece a defesa.
– Mas tratou-se, todo o tempo, de recursos oriundos de empresas privadas: a DNA Propaganda, do publicitário Marcos Valério, e a Visanet, que é uma empresa do grupo gestor de cartões de crédito Visa. Os recursos que poderiam caber ao BB foram aplicados, corretamente, nas campanhas publicitárias veiculadas, inclusive na Rede Globo – afirmou um dos advogados de Pizzolato.
Os recursos aplicados na Rede Globo eram de conhecimento do ministro Joaquim Barbosa, como prova um contrato anexado ao processo, ao qual o CdB também teve acesso. A íntegra do contrato está na AP 470 no STF conforme os carimbos nas imagens comprovam. “Fica óbvio que se trata de relação estritamente privada entre a Rede Globo e a DNA, como de resto qualquer valor que particulares do segmento publicitário – por extensão – pactuem como BV, o bônus de volume, por exemplo agendas, brindes e etc”, afirmam os advogados.
Diante dos fatos, a Rede Globo deverá ser citada, judicialmente, por uma corte italiana, “para esclarecer esses e outros pontos no relacionamento entre a empresa e a DNA Propaganda”, acrescentaram.
 
Página inicial do contrato entre a Rede Globo e a DNA Propaganda
 
Nota: O tempo se encarregará de mostrar a verdadeira versão dos fatos, de desvendar a farsa armada pelos vigaristas de sempre.

quarta-feira, novembro 20

* Negro é lindo (em português! rss)




 

Black is Beautiful  (Elis Regina)
 
Hoje cedo, na rua Do Ouvidor
 Quantos brancos horríveis eu vi
 Eu quero um homem de cor
 Um deus negro do Congo ou daqui 
Que se integre no meu sangue europeu 
Black is beautiful, black is beautiful
 Black beauty so peaceful
 I wanna a black I wanna a beautiful 
Hoje a noite amante negro eu vou
 Vou enfeitar o meu corpo no seu
 Eu quero este homem de cor
 Um deus negro do congo ou daqui 
Que se integre no meu sangue europeu 
Black is beautiful, black is beautiful
 Black beauty so peaceful
 I wanna a black I wanna a beautiful
 
 
Nota da blogueira insana: Sou grata aos meus ancestrais que botaram cor na minha pele, deram coragem e determinação ao meu temperamento, o orgulho do pé na senzala..

quinta-feira, novembro 14

* Se a vida lhe der um limão.....

 

 

Mulher e médicos dançam antes de operação para retirada dos seios
Rafael Ciscati (Época)

 

  
 
 
 

Deborah Cohan estava prestes a enfrentar uma dupla mastectomia. Por causa de um câncer, teria de passar pelo procedimento cirúrgico para remover, completamente, os dois seios.
A perspectiva de uma operação como essa é suficiente para assustar e deprimir qualquer pessoa. Mas Deborah decidiu não se abater. Antes de ir para a mesa de operações, colocou toda a equipe médica do hospital Mt Zion, em São Francisco, na Califórnia, para dançar ao som de Get me bodied, da Beyoncé.
Deborah ainda usou sua página na internet para convocar amigos e internautas a fazer o mesmo: cair na dança e gravar um vídeo. Foi o que fizeram. Em solidariedade, pessoas completamente desconhecidas compartilharam seus vídeos e experiências com o câncer na seção de comentários do site. Elas ainda contam como o vídeo de Deborah as inspirou. Até agora, a dança foi vista mais de 400 mil vezes. 

Nota: Gosto de quem tem humor, de quem acredita que viver é comemorar a vida! Parabéns Déborah!

Bóra viver que isso é circunstancial....

 

domingo, novembro 10

* Parabéns Vitor Belfort

 Parabéns Brasil!
 
 
 
 
 
Oh Casca Grossa, você é tão bom no octógono, que deveria ser proibido de falar!
Oh cara chaaaatooooo!



 

sexta-feira, novembro 8

* "Tenho a sociabilidade de uma batata falante", ele admite....


Cameron Thompson. BBC



O galês Cameron Thompson tem 14 anos e está estudando Matemática Aplicada na Open University. Em depoimento à BBC, ele fala sobre as dificuldades que enfrenta por ser um adolescente superdotado.
Aos dez anos, ele participou de um concurso de matemática na internet. "Eu fiz 140 pontos em um teste com pontuação máxima de 140. Quebrei o sistema, acho que me saí bem", conta.
O estilo de vida de um prodígio
Duas horas diárias de estudo para o curso universitário todas as noites após a escola, inclusive durante as férias
Obsessão pelo seriado de TV Dr. Who
Coleções Toy Dalek collection - dez no total
Aulas de Karatê
Jogos de Computador - de World of Warcraft a Call of Duty
Atualizações no Facebook
Mas ser um gênio da matemática tornou-se a identidade completa de Cameron e participar da vida escolar e fazer amigos acabaram sendo relegados ao segundo plano.
"Tenho a sociabilidade de uma batata falante", ele admite.
"A maioria das pessoas da minha idade me despreza. É assim há anos. Estou acostumado a ser ignorado".
As bases do sucesso acadêmico de Cameron foram abaladas pelo fato de que suas notas na Open University vêm caindo. Por conta disso, ele está entrando em pânico.
No primeiro ano, suas notas foram altíssimas - 80% da pontuação máxima, algo que apenas 0,5% dos estudantes do curso consegue alcançar.
Porém, em um trabalho recente, Cameron obteve apenas 72% da pontuação. Uma ótima nota para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para garantir a distinção que ele deseja.
"Estou com medo de não passar na Open University", ele diz. "Embora, tecnicamente, eu só devesse estar fazendo o curso daqui a cinco anos".
Recomeço
Embora Cameron consiga achar com facilidade as respostas para os problemas matemáticos, ele tem dificuldade em explicar como chegou a elas, o que diminui suas notas. Ele só poderá continuar o curso na Open University se conseguir melhorar sua pontuação.
Seus pais, Rod e Alison, moram perto de Wrexham, no País de Gales. Eles não têm certeza se a dificuldade do filho em explicar seu raciocínio se deve à sua idade ou ao fato de que recentemente ele foi diagnosticado como portador da Síndrome de Asperger, um tipo de autismo que ocasionalmente alia habilidade mental com problemas de comunicação.
"Aparentemente, muitas pessoas com (Síndrome de) Asperger são realmente inteligentes", diz Cameron. "Pessoas como Einstein e Newton, supostamente teriam (Síndrome de) Asperger".
A necessidade de melhorar suas notas no próximo trabalho preocupa Cameron. Mas a luta para se distinguir não é resultado de pressão dos seus pais e, sim, dele próprio. Para complicar a situação, o adolescente está entrando na puberdade.
"Minha mãe notou que eu tenho um bigodinho", ele explica.
Os Thompson vão mudar de casa e Cameron vai começar a estudar em uma nova escola. A família espera que o recomeço ofereça uma oportunidade ao adolescente de formar uma nova vida social.
"Isso me dá uma chance de começar de novo", ele explica. "Eles acham que eu posso melhorar meu status social, em vez de ficar apenas lá embaixo".
"Se eu conseguir chegar ao meio, estarei menos sujeito a ser intimidado, pelo menos não fisicamente."
O adolescente espera conseguir fazer amigos. Com isso, ele acha que vai sofrer menos intimidações e agressões físicas.
A dificuldade em fazer amigos está associada à Síndrome de Asperger. A mãe de Cameron disse que o filho não consegue decodificar sinais sociais.
"Às vezes ele não tem o menor tato", ela diz
Cameron começou a entrar em pânico depois que suas notas na escola começaram a cair
"Ele é uma criança adorável, faz tudo por todo mundo. Ao mesmo tempo, se por um lado às vezes falta a ele um pouco de percepção, por outro, ele é muito sensível".
Escolher a escola certa para Cameron foi de extrema importância, porque seus pais querem que ele desenvolva várias aptidões, não apenas a acadêmica.
"Precisamos dar a ele um bom equilíbrio, temos de responder às suas necessidades emocionais e sociais e (permitir que ele) desenvolva uma ampla gama de habilidades", disse seu pai, Rod.
A nova escola de Cameron se especializa em educar crianças com vários graus de autismo e sua professora, Enid Moore, está ansiosa para que ele leve seus estudos sociais a sério.
Ela enfatiza que não é suficiente ter diplomas - Cameron precisa aprender a se relacionar com pessoas de sua própria idade e a manter amizades.
No primeiro dia de aula ele conheceu Tim, outro adolescente inteligente que também sofre de Síndrome de Asperger. Os dois têm interesses e problemas semelhantes, o que significa que podem dar apoio um ao outro nos momentos de dificuldade.
Tim falou à BBC: "É incrível ter um amigo novo porque ele é divertido... e ele também gosta dos mesmos jogos de computador que eu.
Matemática Aplicada
Nesse meio-tempo, Cameron prossegue com seu curso na Open University. Ele quer terminar o curso aos 16 anos. Sua última prova teve um resultado um pouco melhor: 77% da pontuação máxima. Isso significa que ele pode continuar no curso, mas ele não está satisfeito.
"Eu esperava mais de 80%", ele diz.
O matemático Imre Leader, do Trinity College, em Cambridge, fez uma avaliação da habilidade matemática do adolescente.
Ele sugeriu que Cameron diminua o ritmo um pouco e vá estudar matemática nas Universidades de Cambridge ou Oxford quando tiver 18 anos, com estudantes da mesma idade. Ele também recomendou que Cameron participe de cursos de verão com outros estudantes de matemática talentosos, vindos de outras escolas.
Cameron diz que ainda pretende concluir o curso na Open University, mas conta que os conselhos do professor Leader lhe deram uma outra opção de vida.
"Ele me ensinou que você precisa ir mais além na matemática, não apenas à superfície, mas lá dentro, nas profundezas. E como ele disse, há outras pessoas como eu, grande habilidade matemática, vidas escolares ruins".
Desde que completou 14 anos, Cameron vem se interessando por meninas. Recentemente, ele teve seu primeiro encontro com uma garota, desacompanhado dos pais.
"Comecei a me interessar por meninas há alguns meses", ele conta. "Comecei a gostar delas em vez de sentir repugnância por elas".
Com uma nova vida social e munido de um plano para o futuro mais a longo prazo, Cameron parece estar conquistando, aos poucos, uma vida mais equilibrada e feliz.
 
Cameron. BBC
 
(Lucy Wallis/BBC News Magazine/Atualizado em  8 de novembro, 2011)
 
Cada um conhece a dor e a delícia de ser quem é!

sexta-feira, novembro 1

* Feliz dia das bruxas, do Saci Pererê, da Matinta Pereira..., etc...



 




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Yes, nós temos bruxas e temos Sacis, Mulas sem cabeça, Matintas Pereiras, Botos e Árvores Encantadas, Curupiras e muito mais...rss

segunda-feira, outubro 28

* A mais importante obra do governo tucano nos ultimos 20 anos em São Paulo




O governo do Estado de São Paulo apoiou-se em escutas para tentar derrotar o crime organizado. O plano não funcionou, e a maior organização criminosa dos presídios cresceu 

ALBERTO BOMBIG E LEOPOLDO MATEUS  (Isto é)

 26/10/2013
Em 20 anos de existência, o que era uma simples facção criminosa dominante em dois presídios de São Paulo (Casa de Custódia de Taubaté e Casa de Detenção de São Paulo) agigantou-se. Hoje domina prisões não apenas no Brasil. Tem ramificações no Paraguai e na Bolívia. Seu objetivo é expandir o controle sobre o tráfico de drogas e armamentos para atender à demanda nacional, apoiada por milícias, policiais e agentes públicos corruptos. É o que revela a maior investigação já feita pelo Ministério Público paulista sobre a organização, com base principalmente em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Agora, essa mesma facção, que se autodenomina Primeiro Comando da Capital, ou PCC, ameaça novamente o Estado e a sociedade às vésperas da Copa do Mundo e das eleições de 2014. Segundo os promotores, os líderes presos no interior paulista têm enviado ordens a seus asseclas nas ruas para que comecem a planejar o sequestro de turistas e ações de terrorismo no próximo ano. 

 O objetivo dos bandidos é acuar o Estado. Para isso, usa medo e pânico generalizados, a exemplo do que ocorreu em 2006, quando São Paulo, a maior cidade do Brasil, ficou praticamente paralisada por três dias. De acordo com o Ministério Público (MP), o PCC está presente em 23 Estados do país. A facção comanda 90% dos presídios de São Paulo e fatura R$ 120 milhões por ano. Sua principal atividade é o tráfico de drogas. As escutas feitas pelo Ministério Público revelam as falhas no modelo de repressão ao crime organizado do governo paulista, a cargo do PSDB desde 1995. Se foi eficiente na redução dos homicídios nesse período, o governo mostrou-se incapaz de debelar a maior organização criminosa em atividade no Estado. Pior: pode ter facilitado sua expansão. ÉPOCA conversou com autoridades envolvidas nas investigações para saber como os presídios do Estado se tornaram propícios para a atuação da cúpula do PCC e por que os serviços de inteligência falham tanto. ÉPOCA também teve acesso a medidas prometidas pelo governo paulista para garantir a segurança na Copa e nas eleições de 2014.

Em 2010, incapaz de impedir a entrada de telefones celulares nos presídios e evitar outras formas de comunicação dos detentos com o mundo exterior, as autoridades paulistas decidiram monitorar as conversas entre os líderes e seus “soldados” do lado de fora. Uma central telefônica foi montada pela Polícia Militar em Presidente Prudente, região oeste do Estado, onde ficam presídios importantes. Segundo o governo, os pedidos de interceptação eram feitos pelo Ministério Público e autorizados pela Justiça. Essas escutas (feitas durante três anos) compõem a investigação do MP. Segundo relatos colhidos por ÉPOCA, algumas delas foram feitas por policiais à revelia da Justiça. Há ainda suspeitas de que o combate à entrada de celulares nas prisões tenha sido reduzido, como parte de uma estratégia da Secretaria da Segurança Pública, então comandada por Antônio Ferreira Pinto, para facilitar as escutas. A Secretaria nega.
 Os líderes do crime organizado, mesmo sabendo do risco de grampo, comandavam negócios a partir dos presídios. No ano passado, grampos flagraram os bandidos negociando a compra de armamento e drogas. Eles se valiam de códigos, gírias e informações falsas para burlar o trabalho de repressão da polícia. Nas palavras de um promotor, “na prática, a estratégia do grampo transformou a penitenciária num lugar tranquilo e seguro para os chefes do crime trabalharem e não conseguiu desmantelar a quadrilha nas ruas”. As escutas também são apontadas como o estopim da guerra travada no ano passado entre PMs e bandidos, que terminou com 106 policiais mortos, vítimas das ações do grupo. A ordem para os assassinatos partiu de dentro dos presídios, diz a investigação do MP. As apurações trazem ainda fortes indícios da participação de policiais militares e civis em negócios com o PCC. Segundo a Secretaria da Segurança, 18 policiais (seis civis e 12 militares) estão sob investigação das Corregedorias das corporações.
 As escutas também registraram ameaças contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Depois que esse governador (Alckmin) entrou aí, o bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu, cara, na época que ‘nóis’ decretou ele (governador), então, hoje em dia, secretário de Segurança Pública, secretário de Administração, comandante dos vermes (PM), estão todos contra ‘nóis’.” A frase aparece numa conversa de 2011, entre o preso Luís Henrique Fernandes, o LH, com dois outros integrantes da facção, Rodrigo Felício e Fabiano Alves de Sousa. O secretário da Segurança paulista, Fernando Grella Vieira, afirma que não foram encontrados outros indícios de algum plano contra o governador (leia a entrevista de Grella). 
 Segundo autoridades ouvidas por ÉPOCA, o descontentamento do PCC com Alckmin tem origem principalmente na criação do Regime Disciplinar Diferenciado, o RDD, que coloca o preso em cela individual 22 horas por dia, praticamente sem contato externo. O RDD passou a vigorar em 2003, na segunda gestão de Alckmin no Estado. É justamente para o RDD, com base na mais recente investigação, que o MP e o governo querem enviar líderes do PCC, como Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo da facção.
A denúncia do MP à Justiça, assinada por 23 promotores, pede que seja decretada a prisão preventiva de 112 acusados, flagrados nas conversas encomendando drogas e armamento pesado e ordenando assassinatos. A Justiça de Presidente Prudente disse que seria necessário analisar melhor as acusações e negou o pedido. A Vara das Execuções Criminais também indeferiu o pedido de liminar para internar a cúpula da facção no RDD da Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes. O governo do Estado recorreu ao Tribunal de Justiça. Após a divulgação da megaoperação do MP, revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo, o PCC reagiu. Ameaçou realizar atentados durante a Copa do Mundo, caso seus líderes sejam colocados em RDD e as prisões solicitadas pelo MP sejam decretadas. De dentro das celas, os líderes do PCC comandam mais de 11 mil pessoas em todo o país. Segundo promotores, esse poder é facilitado pelo verdadeiro rodízio que acabou se estabelecendo nas penitenciárias de São Paulo. “A PM prende muito, e a Justiça solta muito”, diz um promotor. “Quem sai da prisão tem missões específicas determinadas pelos líderes lá dentro. Como esses criminosos sabem que acabarão presos de novo, eles cumprem as ordens.” 
A Secretaria da Segurança Pública diz ter adotado várias medidas para garantir a ordem no próximo ano. Entre elas, uma maior integração das polícias Civil e Militar (reuniões semanais das cúpulas); integração das bases de dados das duas corporações; maior monitoramento com câmeras de vídeo; e a criação de 2.800 cargos na Polícia Civil. O governo promete instalar até o final do ano 1.000 câmeras de vídeo na cidade de São Paulo, num sistema dotado de processos de alerta – semelhante ao usado pela polícia em Nova York, Estados Unidos. A Secretaria pretende desenvolver um sistema de inteligência que permite o cruzamento de informações da PM e da Civil, capaz de relacionar pessoas, locais, objetivos, dias e horários. Além dos avanços tecnológicos, o governo planeja aumentar o número de policiais nas ruas, numa parceria do Estado com a Polícia Federal. O governo paulista ainda prometeu, na semana passada, acelerar a instalação de bloqueadores do sinal de celulares em presídios – promessa feita pela primeira vez há quase uma década. Nos últimos anos, o crime organizado cresceu e se sofisticou. A capacidade do Estado de combatê-lo não pode ficar atrás. 
 
Bandidos organizados  (Foto: ÉPOCA)

Nota: Está aí um grande exemplo de como não administrar!!!